Desde 1998, em casa, Seleção não conquistava mais de uma medalha em mundiais
Com o fisioterapeuta Alexandre Collucci na comissão técnica, a Seleção Brasileira de Caratê conquistou um ouro e um bronze no Mundial da Alemanha, disputado em Bremen entre 5 e 9 de novembro. Desde 1998, quando o torneio foi em casa, o país não conseguia mais de uma medalha.
Apesar do trabalho físico feito com os atletas nem sempre aparecer, ele é fundamental. Na Alemanha, por exemplo, o carateca Vinicius Figueira (categoria até 67 kg) sofreu com uma dor muito forte na coluna, mas graças ao trabalho feito nos bastidores conseguiu conquistar a medalha de bronze no primeiro mundial da carreira.
“Ele já apresentava essa lesão na região lombar direita quando chegamos na Alemanha, dois dias antes das lutas começarem. Isso impedia ele até de fazer um bom aquecimento”, conta Collucci. “Fizemos um tratamento através de terapias manuais na qual o atleta sentiu uma grande melhora.”
Além de Vinicius, Douglas Brose (categoria até 60 kg), que conquistou o bicampeonato mundial na terceira final consecutiva que disputou, também recebeu atenção do fisioterapeuta. “Ele tinha uma lesão no ombro e tivemos que fazer fisioterapia para que isso não o prejudicasse”, afirma.
Brose, que na final venceu o holandês Geoffrey Berens por dois yukos a um, já havia sido ouro no Mundial da Sérvia, em 2010. Ele também ganhou a prata na França, em 2012, e o bronze no Japão, em 2008.
O grupo ficou hospedado em Hamburgo, cidade a cerca de 120 km de Bremen, onde foram realizadas as lutas. Segundo o fisioterapeuta, as instalações do hotel eram ótimas, o que possibilitou uma boa recuperação ativa dos atletas, necessária em competições de alto rendimento.
Assim como o técnico da Seleção Ricardo Aguiar, Collucci também é integrante da comissão técnica da equipe de caratê de Ribeirão Preto, e vai ficar com os atletas em Bauru – SP durante os Jogos Abertos do Interior. O grupo chega à cidade terça-feira (18) e compete a partir de quarta (19).
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