Infância em movimento: é aqui que plantamos hábitos que duram a vida inteira!
Na Semana das Crianças o professor de educação física Douglas Augusto Peralta, especialista em Fisiologia do Exercício, da Clínica Collucci, compartilha orientações sobre a prática de atividades e exercícios físicos para combater o sedentarismo e oferecer mais qualidade de vida às crianças.
Ele relata que em meio a um avanço tecnológico e um cenário de mudanças comportamentais ao longo das gerações, o sedentarismo tem se destacado e prejudicado muito a saúde das crianças, aumentando os índices de obesidade infantil e doenças cardiovasculares, na qual nos anos 90, tínhamos por volta de 8% das crianças com excesso de peso associado ao sedentarismo e hoje, esse problema já acomete cerca de 20% das crianças, uma em cada cinco apresentam excesso de peso, destaca”.
O especialista explica que sedentarismo é um termo que se refere ao excesso de tempo sentado. Ele reitera que os números acima se referem à mudança no estilo de vida e aumento de horas em frente às telas. Ao fazer menos atividades físicas as crianças estão mais propensas à obesidade e aos vários outros problemas de saúde associados a ela.
O professor Douglas recomenda que, até os 12 anos de idade, as crianças recebam estímulos físicos diferentes e sejam apresentadas a várias modalidades esportivas. Desta forma, quando chegarem à adolescência, elas estarão aptas a escolher as atividades que mais gostam e façam sentido para sua vida. “Essa orientação visa combater o chamado analfabetismo motor, que acomete adultos que não tenham sido estimulados a um amplo repertório de atividades físicas quando eram crianças”, explica Douglas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as crianças pratiquem pelo menos uma hora por dia de atividades físicas de intensidade moderada a vigorosa. Em relação àquelas que participam de vários esportes e às vezes superam essa orientação, a recomendação é observar alguns sinais que possam indicar excesso de estímulos para a idade.
“Os pais precisam observar alguns sintomas, como, por exemplo, no sistema musculoesquelético, se ela apresenta dores que duram mais de 2 dias, ou têm alguma outra queixa de desconforto muscular, queda de desempenho na escola ou nos esportes, irritabilidade e até aversão à modalidade já praticada. Lembrando sempre que a supervisão de um profissional especializado faz toda a diferença para evitar problemas futuros”, finaliza Douglas.
Veículo: CBN
Programa: Saúde e Bem estar
Apresentação: Luiz e Glaucia
Data de veiculação: 07/10/2025











